terça-feira, 10 de abril de 2012

John Wayne Gacy Jr.

                                
Mais um motivo para eu odiar palhaços. 
John Wayne Gacy Jr. nascido em Chicago, nos Estados Unidos e no ano de 1942. Não era filho único, tinha mais duas irmãs e era agredido constantemente pelo pai, um alcoólatra e que não demonstrava muito carinho pelo filho. John era chamado de menininha pelo pai, e apanhava sem grandes motivos. Mas apesar de tudo isso, ainda gostava do pai.

Ainda criança, John sofreu um pequeno acidente, um balanço o atingiu na cabeça e durante alguns anos seguintes, sofreu de escurecimento na visão e aí foi descoberto um coágulo no cérebro que pôde ser removido cirurgicamente.
John se formou em Administração,e acabou vendendo sapatos. Ele se casou com uma colega de trabalho, o pai dela possuía um restaurante e logo John passou a gerenciá-lo com desenvoltura. Mas em 1968 acabou sendo acusado de ter subjugado sexualmente um jovem empregado. John contratou um assassino para espancar uma testemunha da promotoria e vieram mais acusações sobre ele, acabou sendo sentenciado a 10 anos de prisão. Mas por ser um prisioneiro exemplar, acabou sendo liberado menos de dois anos depois. Foi largado pela esposa e voltou para Chicago.
 John era um cidadão exemplar, logo se casou e se estabeleceu como construtor. Tinha certa popularidade entre os vizinhos, e participava da política e até tirou uma foto com a primeira-dama do país, a esposa de John Carter. Fantasiava-se de palhaços em festas e era membro do Conselho Católico e da Defesa Civil.
John Wayne Gacy Jr. e Rosalynn Carter, Primeira-dama dos EUA
 Perto dos 30 anos começou a matar, escolhia sempre pessoas do sexo masculino (adolescentes e adultos mais jovens) e muitas vezes, atacava conhecidos em outras vezes abordava pessoas na rua. Ele sodomizava as vítimas, torturava e depois matava. Os corpos eram enterrados no chão de sua casa, até que depois, com a falta de espaço começou a jogá-los em um rio.
 Em 1978, John acabou sendo pego. Sua empresa prestou um serviço de reforma em uma loja, e nesta loja ele convidou um jovem para trabalhar em sua firma. Antes de ir encontrar-se com John à noite, o jovem avisou para alguns amigos onde estava indo. Um tempo depois o sumiço foi notado, e então a polícia foi até a casa de John. Lá o odor era muito forte, porém não encontraram corpos, mas foram encontrados sedativos, algemas, livros de homossexualismo, ''brinquedos para jogos'' sexuais, uma arma, pênis de borracha, drogas e objetos que não pertenciam a John.
 A polícia começou a investigar e instituiu vigilância sobre ele. Foi nessas investigações que descobriram seu passado e o estranho desaparecimento de funcionários, na maioria das vezes eram menores. Voltaram a casa de John, e o cheiro forte ainda predominava, e assim, resolveram escavar. Foram encontrados 28 corpos enterrados e outros 5 foram resgatados dos rios.
 Depois de preso, disse ter uma segunda personalidade, e a chamava de Jack Hanson e a culpava por tudo. Desenhou um mapa com a disposição dos corpos em um depoimento, e após aparentou desmaiar. Quando acordou, culpou ''Jack'' pelo desenho. Os psiquiatras não acreditaram na história, mesmo com algumas hipóteses para o diagnóstico: Sociopata, narcisista, mentiroso patológico, personalidade borderline, entre outras.  Era contraditório em seus depoimentos, e em um deles disse se lembrar apenas de 5 homicídios, e de forma incompleta e além disto, as memórias pareciam não ser suas mas de outra pessoa.
 Em 1980, John foi condenado à pena de morte, e mesmo assim continuava negando a autoria dos crimes. Ele gostava de ler passagens bíblicas enquanto enforcava suas vítimas, e outras vezes, se vestia de palhaço enquanto torturava suas vítimas, enfiava as cuecas de suas vítimas em suas bocas para sufocá-las.
 Ainda na prisão, ganhou dinheiro com as pinturas que fazia e com um serviço telefônico pago que criou, onde as pessoas que ligavam, podiam ouvir sua alegação de inocência. Suas pinturas chegaram até a fazer parte de exposições.
 
 Ele tinha uma rotina obsessiva na cadeia, anotando as ligações, as cartas recebidas, as visitas e até mesmo o que comia. Começou a abusar do álcool e até tentou suicídio. Antes de morrer, em 1994, já sedado ainda proferiu suas últimas palavras: ''Kiss my ass!'' (Beije minha bunda) e então recebeu a injeção letal. 
 John não era louco, na verdade era até muito esperto. Por ser bem articulado e bem apessoado, talvez demorasse bem mais para ser descoberto.  
 Agora tá aí mais uma explicação para o meu ódio por palhaços.


Fonte: O Serial Killer

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